Bem, ele até cabe, mas fica ali estrafegado género saco de cama enfiado a
extremo custo dentro do seu saquinho protetor após 3 dias de festival de verão (por favor, não estejam já a visualizar o meu rabo em tamanho de autocarro. Aliás,
de preferência não o visualizem de todo (tarefa difícil dado não ter ainda falado
em mais nada para além da gigantez do meu rabo)). Mas, verdade verdadeira é que
ele está efetivamente difícil de arrumar. Sinto-me solidária com o conjunto de
mulheres que ouço, desde pequena, dizerem “tudo o que como a mais vai diretamente para o
rabo” e ainda mais solidária com aquele outro conjunto que diz “eu cá engordo racionalmente:
em todo o lado”.
Louvados sejam os modelos de calças
relaxed que populam as lojas este ano. Para além de sentir que ando
à solta (men, you are not alone), gosto de pensar que é um sinal de que os
estilistas estão a sorrir levemente do alto dos seus estiradores, enquanto rabiscam
corpos esbeltos em trajes coloridos com a mão direita e seguram um cigarro
fumegante com a esquerda, pensando para si mesmos,
sim Rita, é OK estar gorda, podes relaxar.