Diário canino

Este post tem banda sonora.


Serve o presente post para comunicar que M. Dog foi vista a circular a menos de um metro de Rocky Dog. Fontes adicionais revelam ainda que a estrela canina foi também apanhada a lançar breves olhares sobre o dito cão (para além daqueles em que os seus olhos ficam raiados de sangue e as suas sobrancelhas arqueiam malevolamente).

Hope, there is.

Separados à nascença

A meia noite do Natal sabe-me sempre a uma valente bebedeira. Inebrio-me de presentes e de doces até não poder mais, subo para um nível de histeria e alegria nunca antes visto e caio na cama, adormecendo no segundo seguinte.
Dia 25, acordo com uma sensação de falta e em sofrimento. O cérebro grita pela emoção de abrir mais presentes e de saborear mais guloseimas. Mas nada vem. Apenas o dissabor dos sonhos no-longer-fofos e do envelope perdido debaixo da árvore, que revela uma ou duas notas de baixo valor.
Arrasto-me para o quarto e ultrapasso a tristeza sem vontade.

O que é que isto diz de mim? #2

A percentagem de tempo que passo a pensar em chocolate é impressionante. Hoje, depois do almoço, idealizei um mundo em que tudo seria feito de chocolate. As paredes, as cadeiras, as mesas, as janelas, os pcs... Tudo. Era. Chocolate. Depois, imaginei como seria bom poder estar a trabalhar enquanto trincava a cadeira giratória e como, um dia, deixaria de conseguir entrar pela porta, vendo-me forçada a comer algumas janelas, para que me pudessem içar tipo piano para eu conseguir entrar no edifício.

É por estas e por outras que depois não sei coisas do género: existe um país chamado Qatar.

(Sad and) True story

Sempre que vou a uma missa e o padre diz deus esteja connosco e o povo responde ele está no meio de nós, o meu cérebro pensa imediata e descontroladamente (num acto completamente vergonhoso para com os demais e absoluta e desmedidamente acriançado) ah está? ainda não o vi.

Sim, eu sou o gémeo mau do cão de Pavlov.