Goodbye infância!

Parece que criaram uma pole dancing doll. Ao que parece she goes up and down, and round and round.

O que se segue? Boneca que se debruça sobre os carros que passam na estrada e diz um preço aleatório em dólares? Boneca de gabardine e chapéu a tentar passar despercebida enquanto vende crack a adolescentes na rua? Boneca que bebe até dez biberões seguidos e depois vomita?

Se eu fosse americana, já tinha dado em serial killer.

No cinema fiquei sentada à frente de um casal comedor-de-rebuçados-durante-todo-o-filme. Não se tratava de um simples desembrulhar do invólucro do doce. Era desenrolar, abrir bem aberto, descolar o rebuçado e depois um amachucar incrivelmente demorado e próximo de passatempo (género clicar uma esferográfica por diversão). No intervalo – invenção que me faz igualmente sentir desejo de sangue – enquanto os macacos portugueses se direccionavam obedientemente para as bilheteiras para reencher os seus sacos de pipocas, ouço a parte masculina do casal a dizer, enquanto faz o rebuçado baloiçar de uma bochecha para a outra, esta gente passa o filme a comer pipocas.

Se eu fosse americana, já tinha dado em serial killer.

True story

Acabou de tocar uma senhora à porta do meu prédio. Começou a dizer: olhe, nós andamos a incentivar as pessoas a ler a Bíblia, que podem até ter já em casa, mas que, por não a lerem, não sabem respostas a perguntas como será que alguma vez esta Terra vai ser destruída? [momento em que eu pousei o intercomunicador]

Comunicado

Caro(a) Leitor(a),

Se os seus olhos recaem, neste instante, sobre estas palavras propositadamente escritas com exagerada pompa e forte pretenciosismo, então sua excelência constitui o elemento core e target (5 anos na mesma faculdade que um monte de so called "gestores" e acaba por se apanhar qualquer coisinha) desta página. O intuito deste longo e moroso texto, que prima orgulhosamente por demorar a chegar ao seu objectivo, é comunicar-lhe que hoje não tenho rigorosamente nada de interessante a flutuar no meu cérebro, pelo que não poderei escrever nenhum texto de conteúdo potencialmente criativo e, quem sabe, até provocador de sorrisos, gargalhadas ou outros esgares semelhantes.

Despeço-me com amizade.

Amizade.