Capas de plástico...

Hoje, depois de 23 anos e meio de vida, enquanto percorria os 100m que separam o metro do meu querido trabalho e contava os dezanove chapéus de chuva brutalmente mutilados espalhados pelo passeio, estrada, árvores, canteiros, telhados e paredes (a gravidade esteve de férias por alguns momentos), entendi finalmente a razão por detrás da posse de chapéus de chuva transparentes. Percebi isto, enquanto pisava uma poça de meio metro de profundidade e as minhas meias guinchavam de frio e humidade e, ao mesmo tempo, ia de encontro a outra pessoa também a passar de chapéu e me desviava de um ataque quase mortal de um camiãozinho, que, naturalmente, tinham ficado ocultos pelo meu (in)fiel companheiro de chuva feito de material encarnado escuro e absolutamente não transparente (equivalente a visibilidade zero).

Capas de plástico amarelas da Disney até aos pés são o futuro.