Live fast, die YOUNG

Sempre aceitei muito bem o meu não-amor por muitos tipos de pessoas. Hoje, acrescento mais um à lista. Mulheres Velhas (mais de 65 anos).

Odeio mulheres velhas. Odeio os seus penteados iguais, as suas roupas iguais, os seus sapatos iguais (o tempo ficou parado no guarda-roupa delas), as suas manias de fazer conversa com a outra mulher velha desconhecida na fila da caixa do supermercado só porque ambas padecem dos mesmos 3 problemas: artroses, diabetes e a incapacidade da menina da caixa passar mais de dez artigos por minuto.
Odeio que, quando outra caixa se abre e se ouve podem passar para esta caixa pela mesma ordem, as mulheres velhas corram, fiquem à minha frente na nova fila e, perante a minha cara de morte (narinas abertas ao máximo e lábios a desaparecer), façam uma cara ah sabe, menina, eu tenho dores e tenho muita idade e tenho de ir para casa depressa porque já estou a perder a 5º hora da Júlia.
Tremo só de pensar que poderei um dia ser assim.

Blargh.